quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Romário (Parte 2)

O ano de 1988 é considerado pelos analistas como um grande ano na carreira de Romário. É nesse ano que ele conquista a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul com a Seleção Brasileira. Tal feito ainda é a melhor colocação do Brasil em Olimpíadas.

Depois de conquistar o título do Campeonato Carioca, transfere-se para o clube holandês PSV Eindhoven por US$ 5 milhões.

Em 1989 já gozava de grande prestígio internacional, (havia sido campeão da Copa América, título que a seleção brasileira não conquistava há quarenta anos e onde ele deu a eterna caneta em Maradona e fez o gol do título sobre o Uruguai).Ajudou o Brasil a se classificar para a Copa de 1990.

Na Copa do Mundo de 1990 sua participação foi prejudicada devido a fratura que sofreu no ano anterior, o que lhe deixou um longo tempo inativo. Foi convocado mas em sua única partida como titular, contra a Escócia, foi substituído no segundo tempo. Ele estava sem ritmo e prejudicado pelo esquema confuso do técnico Lazaroni. O Brasil é desclassificado da Copa ao perder para Argentina de Maradona nas oitavas de final. Este jogo foi considerado o melhor do Brasil naquela Copa e muitos lamentaram a ausência de Romário.

Ao longo de 1990 e 1991, Romário segue sendo estrela do PSV, sendo artilheiro do Campeonato neerlandês e da Copa dos Países Baixos.

Em 1993, se transfere para o FC Barcelona. Romário tem um início arrasador. Na pré-temporada marca dezessete gols em doze partidas.

No decorrer do campeonato enfrenta muitos problemas. A torcida considera que o desempenho da equipe era prejudicado quando Romário estava em campo. Além disso, Romário era indisciplinado dentro e fora do gramado, chegando a ficar 4 partidas suspenso por agredir um zagueiro adversário. Fora de campo, era criticado pelo hábito de se divertir na noite catalã, o que irritava o técnico Johann Cruyff. Essa situação só melhorou em 1994, quando Romário foi artilheiro, e o Barcelona campeão do espanhol.

Em 1993, já tido como o melhor jogador em atividade no mundo, é chamado para salvar a Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. Seu desempenho é decisivo, marcando dois gols contra a Uruguai, no Maracanã, e classificando a seleção.

O ano de 1994 seria um dos melhores da carreira de Romário. Na Copa do Mundo de 1994 sua presença na famosa dupla de ataque com Bebeto é decisiva, garantindo o título ao Brasil. Não bastasse a média de 30 gols por temporada em 1993/1994, no final do ano Romário ganha o título da FIFA como melhor jogador do mundo de 1994.


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