sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Shunsuke Nakamura

Shunsuke Nakamura (中村俊輔 Nakamura Shunsuke; Nascido em 24 de Junho de 1978) jogador de futebol profissional, atualmente um dos destaques da seleção japonesa JFA.

Nakamura é um meio-de-campo criador de jogada e desempenha um papel pelo lado direito no Celtic. Pode atuar também pelo lado esquerdo do campo e pelo centro, já que é canhoto.

É um jogador que possui uma boa visão de jogo e bons passes, mas destaca-se como um grande cobrador de faltas.

Em 2002, ele se mudou para a Itália para jogar pelo Reggina, onde disputou 31 partidas e marcou sete gols, ajudando o clube a permanecer na Série A. Mas, como seu compatriota Hidetoshi Nakata descobriu, a vida na Itália nem sempre era fácil e, nos anos seguintes, ele batalhou para ser titular na equipe. No verão de 2005, ele deixou o sul da Itália para aceitar a oferta do Celtic de e enfrentar um novo desafio na Escócia.

Rapidamente conquistou os corações dos torcedores e do técnico do Celtic, Gordon Strachan, que descreveu Nakamura como "um nível acima dos outros". Zico também esperava que as exigências do futebol escocês ajudem Nakamura com um possível ponto fraco. "Ele será marcado bem de perto pelos zagueiros e, portanto, precisa trabalhar duro para melhorar na parte física", disse Zico. "A força física o ajudará a jogar ainda melhor".

Como foi dito pelo próprio Zico e por Gordon Strachan :Nakamura se destaca, ele tem "algo" a mais que os outros jogadores. 'Ele é genial, mas também temos estatísticas de que ele percorre em campo uma distância maior que qualquer outro jogador no time, então ele tem tudo isso'.

Dentre outros feitos é Bi campeão Escocês 2005/2006-2006/2007 tendo sido eleito melhor jogador da temporada 2006/2007 pela SPL marcando um gol aos 48 do segundo tempo selando o 41º título escocês do Celtic.


Entre os vários armadores talentosos do Japão, Shunsuke Nakamura tem trabalhado duro para provar que Philippe Troussier estava errado ao deixá-lo de fora da seleção que disputou a Copa do Mundo FIFA 2002 e vem desenvolvendo sua excepcional habilidade em cobranças de faltas e suas assistências letais.

Sob o comando do técnico, Zico, Nakamura teve atuações brilhantes pelo Japão de forma consistente, levando seu país a conquistar o bicampeonato da Copa da Ásia em 2004 na China e brilhando durante a Copa das Confederações da FIFA Alemanha 2005, tendo sido eleito 3º melhor da competição.

Nakamura foi o único astro que atua no exterior a ser convocado por Zico quando o Japão foi à Copa da Ásia com uma equipe visivelmente fraca. Ele se destacou e teve atuações excelentes, criando gols e marcando aquele que talvez tenha sido o mais bonito de todo o torneio, na vitória por 1-0 sobre Omã. Quando o Japão levantou a taça, Nakata foi escolhido o melhor jogador da competição.

Ele deixou excelente impressão na Copa das Confederações da FIFA (2005) quando deu o passe para Masashi Oguro marcar o único gol da partida em que o Japão derrotou a campeã européia, a Grécia. Contra o Brasil, na partida seguinte, ele achou o caminho do gol com um chute magnífico de perna esquerda e cobrou uma falta venenosa que estourou na trave, antes de Oguro apanhar o rebote e igualar o marcador nos minutos finais do empate em 2-2.

Na Copa do Mundo- Alemanha 2006, o camisa 10 do Japão, não conseguiu mostrar todo o seu futebol, assim como vários outros astros. Marcou apenas um gol e o Japão foi eliminado na 1° fase, com duas derrotas e um empate


Alan Shearer

Alan Shearer (Gosforth, Newcastle, 13 de agosto de 1970 ) é um ex-jogador de futebol da Inglaterra. Jogou nos times do Southampton, Blackburn Rovers FC, Newcastle United FC e na Seleção Inglesa de Futebol . Atualmente é comentarista esportivo da BBC.

Em sua carreira ele experimentou o sucesso tanto pelos clubes que defendeu, como pela seleção inglesa, se tornando um dos maiores atacantes de todos os tempos. Ele marcou 422 gols em 17 anos de carreira, tendo uma média de 25 gols por ano. Shearer anunciou sua aposentadoria da seleção inglesa logo depois que esta fora eliminada da Euro2000, mas continuou a jogar pelo Newcastle até 2006, quando, depois de uma temporada de contusões, se retirou em definitivo do futebol.


Lothar Matthäus

Lothar Matthäus (pronuncia-se Mateus) (Erlangen, 21 de março de 1961) é um ex-jogador de futebol alemão, exercendo a função de treinador de futebol desde que deixou os gramados. Matthäus foi eleito como melhor jogador de futebol europeu em 1990, após a vitória da Alemanha na Copa do Mundo. É o europeu que detém o maior número de participações em Copas do Mundo como jogador: cinco no total (1982 a 1998). Em 82, na Espanha, foi vice-campeão com a seleção alemã, perdendo a final para a Itália, por 3x1. Em 86, mais uma derrota na final, desta feita para os argentinos, e pelo placar de 3x2. Em 90, na Itália, finalmente o triunfo: liderando uma forte seleção alemã que contava, além dele, com talentos como os goleadores Jürgen Klinsmann e Rudi Völler, os meias Pierre Littbarski e Thomas Hässler e o lateral-esquerdo Andreas Brehme (autor do gol do título, de pênalti, na vitória por 1x0 sobre os mesmos argentinos que os derrotaram quatro anos antes), Matthäus se consolidou como um dos maiores jogadores de seu tempo. Dono de um fortíssimo chute de perna direita, era também um articulador de jogadas muito lúcido.






















terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dener

Dener Augusto de Sousa (São Paulo, 2 de Abril de 1971 — Rio de Janeiro 18 de Abril de 1994) foi um futebolista brasileiro.

Em 1982, aos onze anos, Dener entrou pela primeira no Estádio do Canindé para defender a equipe mirim da Portuguesa de Desportos. Quatro anos mais tarde, teve de abandonar o sonho de fazer carreira no futebol para ajudar a mãe com as despesas de casa.

Órfão de pai desde os oito anos, Dener e os irmãos tiveram de começar a trabalhar para ajudar no sustento da família. Ele estudava pela manhã, trabalhava à noite e jogava futebol por cachê na Vila Maria, pelo colégio Olavo Bilac.

Em 1988 voltou a treinar nas categorias de base da Portuguesa de Desportos, após uma passagem frustrada de dois meses pelo São Paulo. O treinador Antônio Lopes, na época treinador da equipe sênior, promoveu o jogador à categoria mesma equipe, transformando-o em profissional. Dener treinava entre os sêniores e ainda jogava pelo juniores, e foi assim que levou a Portuguesa ao primeiro título do clube na Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1991, sendo no fim eleito o melhor jogador do campeonato.

Com apenas 20 anos o jogador teve a sua primeira oportunidade com a camisa da Seleção Brasileira e em 27 de Março de 1991, contra a Seleção Argentina em Buenos Aires, fez a sua estréia.

Em 1993 Dener foi emprestado por seis meses ao Grêmio onde conquistou o seu primeiro título numa equipe sênior. No fim do empréstimo, o jogador retornou à Portuguesa para disputar o Campeonato Brasileiro.

No ano seguinte o jogador foi novamente emprestado, agora para um clube carioca, o Vasco da Gama. Este seria o seu último clube até a sua prematura morte.

Na época em que estava no Rio de Janeiro, sofreu um grave acidente que lhe tirou a vida. Dener voltava de São Paulo, onde havia se reunido com dirigentes da Portuguesa e do Stuttgart, da Alemanha, para uma futura transferência, e passado o fim de semana com a família, quando o seu carro, dirigido pelo amigo Oto Gomes, perdeu a direção e chocou-se com uma árvore na Lagoa Rodrigo de Freitas. O jovem jogador viajava dormindo no banco do carona do seu Mitsubishi Eclipse e foi sufocado pelo cinto de segurança, terminando tragicamente uma carreira promissora. Investigações posteriores descobriram que Dener deixou o banco inclinado demais, anulando a eficiência do cinto. Mesmo assim, a morte do jogador de futebol fez com que muitos jovens passassem a recusar o uso do dispositivo de segurança, que se tornaria obrigatório em 1998.

Em homenagem ao jogador, no mesmo ano da sua morte, foi disputada a Copa Dener.

Também em homenagem ao jogador, uma placa foi colocada no local do acidente e registra que ali Dener Augusto de Sousa perdeu a vida.

Dener deixou viúva e três filhos. Após a morte de Dener, a família que tinha direito a parte do dinheiro do seguro do jogador foi surpreendida com a notícia de que o jogador não tinha um seguro pois o Vasco da Gama, clube responsável no contrato a tratar do seguro, não fez qualquer seguro em nome do jogador. A família reclamou na justiça os seus direitos e após dez anos de julgamento o tribunal decidiu em definitivo que o Vasco da Gama deveria pagar à família e à Portuguesa de Desportos quantia referente ao seguro. A Portuguesa recebeu a sua parte, porém a família do atleta precisou mover uma ação judicial contra o Vasco da Gama para receber o dinheiro, pois o clube não reconhecia Luciana Gabino como esposa legítima de Dener, pois, apesar de estar com o jogador desde os 18 anos e de ser a mãe dos seus filhos, não era oficialmente casada com ele. Após treze anos de disputas judiciais, o clube e a viúva de Dener chegaram a um acordo para o pagamento da dívida.



Franco Baresi


Franceschini Baresi, mas conhecido como Franco Baresi (Travagliato, 8 de Maio de 1960) é um ex-futebolista italiano.

É considerado um dos maiores líberos da história do futebol. Chegou às categorias de base do Milan em 1974, com apenas catorze anos de idade, e jogou toda a carreira no clube.

O craque italiano estreou na equipe quatro anos depois, num jogo contra o Verona e, em vinte anos de carreira, disputou 716 partidas oficiais pelo clube e conquistou uma impressionante galeria de títulos: seis scudettos (79, 88, 92, 93, 94 e 96), três Copas dos Campeões da Europa (89, 90, 94), dois Mundial Interclubes (89, 90), três Supercopas Européias (89, 90 e 94) e quatro Copas da Itália (88, 92, 93 e 94).

Pelo Milan jogou 532 partidas, marcando 17 gols. Por sua história e dedicação dentro do clube, o Milan aposentou a camisa número 6.

Baresi atuou em 81 partidas pela Seleção Italiana de Futebol e balançou a rede apenas uma vez.

Jogou três Copas do Mundo. Foi reserva em 1982, quando a Itália conquistou o título. O técnico Enzo Bearzot preferia o trio de zagueiros da Juventus: Cabrini, Gentile e Scirea, sendo este último o líbero. Baresi não gostou de esquentar o banco e se recusou a jogar na seleção italiana enquanto Bearzot fosse o treinador, e por isso ficou fora do mundial de 86, no México - curiosamente, seu irmão, Giuseppe Baresi, foi chamado para este mundial, que viria a ser sua única Copa.

Voltou a seleção em 1988 quando ajudou a Azzurra a chegar ao terceiro lugar na Eurocopa, posição que repetiria na Copa de 1990. Nos EUA-94 foi vice-campeão, vivendo o drama de desperdiçar uma cobrança na decisão por pênaltis contra o Brasil, na final do torneio.


Francisco Javier Arce

Francisco Javier Arce Rolón, nascido em 2 de abril de 1971, em Paraguarí, no Paraguai. Jogador que começou sua trajetória no futebol de seu país, na equipe do Club Cerro Porteño (1989-1994).

Em 1995 foi contratado pelo Grêmio, sagrando-se campeão do Campeonato Brasileiro de 1996, como um grande lateral direito da equipe dos pampas, sob a orientação do treinador Luiz Felipe Scolari, que, em 1997, aprovou a ida do lateral para o Palmeiras em 1998, onde conquistou vários outros títulos.

Em 2002 deixou a equipe do Palmeiras e foi jogar no futebol japonês, na equipe do Gamba Osaka. Jogou também pelo Club Libertad, do seu país. Em 2006, largou a carreira de jogador de futebol e deve virar treinador. Seu jogo de despedida aconteceu em Paraguarí, a 40 quilômetros da capital paraguaia, Assunção. O jogo amistoso contou com jogadores como Bobadilla e Gamarra, entre outros.

Atuou em duas Copas do Mundo pelo Paraguai.



José Luis Chilavert

José Luis Félix Chilavert González, mais conhecido como Chilavert, (Luque, 27 de julho de 1965) é um ex-futebolista paraguaio.

Foi o goleiro da seleção do Paraguai e do clube argentino Vélez Sarsfield (onde ganhou vários títulos, dentre eles o de campeão argentino, da Copa Libertadores da América e do Mundial Interclubes) por muitos anos. É conhecido por ser, o segundo goleiro que marcou o maior número de gols da história, totalizando 62 gols em partidas oficiais, sendo 45 de pênaltis, quinze de faltas e dois com a bola em jogo.

Chilavert mudaria para sempre a história do futebol argentino (e, principalmente, do Vélez Sarsfield) com seus gols e suas provocações. Nos clássicos contra o Boca Juniors, costumava ser recebido com ovos e tomates e respondia com gestos obscenos e apontando para a genitália. Seu gênio forte já lhe rendeu suspensões como, por exemplo, no jogo do Paraguai contra o Brasil em que cuspiu no rosto do jogador Roberto Carlos após o encerramento da partida. Chilavert fechou a carreira em 2004, aos 39 anos. Ele também se destacou por fazer um gol de meio de campo no jogo contra o River Plate.

Chilavert teve os seguintes títulos individuais: Melhor Jogador e Melhor Goleiro do camp.argentino:1996 Melhor Goleiro mundial da França:98 Melhor Goleiro do Mundo:1995,1997,1998,1999 Melhor Jogador do Ano:1996,1999 Melhor Jogador da América:1996



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Gabriel Omar Batistuta

Gabriel Omar Batistuta (Reconquista, 1 de Fevereiro de 1969) é um futebolista argentino.Teve o seu auge no futebol italiano, tanto na Fiorentina quanto na Roma. É o maior goleador da história da Seleção Argentina com 56 gols em 78 partidas.

Batistuta apareceu já muito tarde no futebol, pois só aos dezessete anos deixou o basquetebol para dedicar-se à modalidade onde fez carreira como goleador.

Em 1988, ao serviço do clube argentino Newell's Old Boys, fez a sua primeira época como profissional, onde foi vice-campeão da Copa Libertadores da América, a competição mais importante de clubes América do Sul.

No ano seguinte, mudou-se para o River Plate de Buenos Aires, uma das maiores equipes da Argentina, onde conquistou pela primeira vez o campeonato do seu país. Mas também aqui esteve pouco tempo, já que logo na época seguinte 1990/1991 se transferiu para o clube rival da cidade, o Boca Juniors, onde se sagrou campeão e melhor marcador do campeonato.

Foi então que se afirmou definitivamente como goleador, o que em 1991 lhe valeu a primeira convocatória para representar a Seleção Argentina num jogo contra a Seleção Brasileira. Nesse mesmo ano, venceu com a Argentina a Copa América, a mais importante competição sul-americana de seleções. Batistuta foi o melhor marcador do torneio ao marcar seis golos, um deles na final contra o Brasil.

O valor de Batistuta começou a ser reconhecido internacionalmente e, nesse mesmo ano, foi jogar para o importante campeonato italiano, onde passou a alinhar pela Fiorentina, clube de Florença que alinhava na Serie A italiana. Depois de algumas dificuldades de adaptação, Batistuta impôs-se definitivamente na equipa na temporada 1992/1993, tendo marcado 13 golos em 27 jogos. Contudo, o Fiorentina desceu de divisão, mas Batistuta manteve-se fiel à equipa e esperou um ano para voltar a jogar na Série A. Regressou ao mais importante campeonato italiano em 1994/1995 e logo nessa temporada foi o melhor marcador com 26 golos.

Entretanto, em 1993, a nível de seleções tinha voltado a conquistar a Copa América depois de na final a Argentina ter ganho a Seleção Mexicana marcando dois golos nesse jogo. O avançado também esteve presente no Campeonato do Mundo que em 1994 teve lugar nos EUA, onde foi o melhor marcador da Argentina com quatro gols. No Mundial 1998 foi o goleador da seleção argentina na França ao apontar cinco gols.

Apesar de já ser considerado um dos melhores avançados do mundo e de ter muitas propostas de clubes de topo europeus, Batistuta optou por permanecer diversas épocas no Fiorentina, clube mediano em nível europeu. A seu lado na equipa esteve o internacional português Rui Costa. Essa fidelidade valeu-lhe uma estátua oferecida pelos adeptos da equipa.

Apenas na temporada 2000/2001 Batistuta mudou de clube, passando a representar a importante AS Roma, protagonizando a até então segunda mais cara transferência de sempre do futebol mundial. Logo nessa época, a AS Roma foi campeão de Itália, algo que já não acontecia desde a época 1982/1983 contribuindo com vinte golos.

Em 2003, e após uma época apagada na AS Roma, e depois de uma breve passagem pelo Inter de Milão, Batistuta rumou ao Al-Arabi do Qatar, que nos últimos anos tem oferecido excelentes condições monetárias a futebolistas em fim de carreira. Lá, ganhou um campeonato e foi o melhor marcador com 23 golos. Abandonou o futebol em 2005. Depois, treinou o Albacete e atualmente está desempregado.





Juan Román Riquelme



Juan Román Riquelme é um futebolista argentino, nascido em 24 de Junho de 1978. Atualmente joga pelo Boca Juniors. Iniciou a sua carreira como amador no Argentinos Juniors, antes de mudar para o Boca Juniors e logo ao Barcelona. Participou da Copa do Mundo da Alemanha 2006. Regressou em fevereiro de 2007 ao Boca Juniors e permaneceu até o mês de julho de 2007 (fim da Copa Libertadores da América). Regressou ao Villareal, sem no entanto ter chances de mostrar seu futebol. Com isso, o time espanhol aceitou negociar definitivamente seus direitos com o Boca, o que ocorreu em novembro de 2007.


Ruud Gullit

Ruud Gullit (Amsterdã, 1 de setembro de 1962) é um ex-futebolista neerlandês.

Destacou-se na década de 1980 com um futebol de força e técnica. Iniciou sua carreira no Haarlem, nos Países Baixos, em 1979. Antes de se transferir para o Milan, em 1987, passou pelo Feyenoord, onde conquistou o seu primeiro campeonato neerlandês, e pelo PSV Eindhoven, clube que o projetou internacionalmente.

Jogou também pela Sampdoria, da Itália e em fim de carreira atuou ainda pelo clube londrino Chelsea. Capitão da seleção campeã da Eurocopa em 1988, formou uma forte dupla de ataque com Marco van Basten na seleção e no Milan. Pelo clube italiano, conquistou inúmeros títulos: o bicampeonato europeu em 1989-1990, o bicampeonato da Supercopa Européia 1989-1990, o bicampeonato Mundial Interclubes em 1989-1990, e o scudetto em 1988, 1992 e 1993. Em 1987, foi eleito o jogador do ano na Europa (Bola de Ouro) e eleito o melhor jogador do mundo pela revista inglesa World Soccer em 1987 e 1989 e foi eleito o Atleta do Ano dos Países Baixos pelo comitê olímpico daquele país.

Dennis Begkamp

Dennis Nicolaas Bergkamp (Amsterdam, 10 de maio de 1969) é um ex-futebolista dos Países Baixos. Começou a carreira no Ajax, por onde marcou 122 gols entre 1986 e 1993 e ganhou títulos como a Copa da UEFA e Recopa Européia. Pela Inter de Milão, que pagou mais de 19,7 milhões de euros por ele em 1993, ganhou outra vez a Copa da UEFA.

A partir de 1995, passou a jogar pelo Arsenal, da Inglaterra, por onde ganhou a Liga e a Copa Inglesa. Já foi tido como um dos melhores jogadores do mundo pela FIFA. Também está no FIFA 100. Pela seleção, é o maior artilheiro e já esteve presente nas Copas do Mundo de 1994 e 1998. Bergkamp também é famoso por seu medo de viajar de avião.

Sua última partida como profissional foi em 22 de julho de 2006, na partida que também inaugurou o Emirates Stadium. O jogo foi entre o Arsenal e o Ajax, com a presença de vários ídolos dos 2 clubes. A partida acabou com vitória do Arsenal por 2 a 1.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Romário (Final)

Em 2000, em meio a falta de pagamento e a dívida do Flamengo com o jogador (hoje estimada em 8 milhões de reais), Romário se transfere para o Vasco e diz estar "voltando as origens" se referindo ao clube que o projetou. Porém o Clube de Regatas Vasco da Gama tem uma dívida com o jogador equivalente a do seu rival.

No mesmo ano Romário conquista com o Vasco a Copa Mercosul numa final memorável contra o Palmeiras, que vencia por 3x0 e não conseguiu conter a reação vascaína, virando para 4x3, com 3 gols de Romário, além do título inédito do Campeonato Brasileiro (naquele ano chamado de Copa João Havelange).

Além do futebol a volta ao ex-time ficou marcada pela constante briga entre Romário e a Força Jovem Vasco, principal torcida organizada do clube. Devido ao fato de ter jogado no maior rival cruzmaltino, o Flamengo, e por diversas vezes ter provocado a torcida vascaína, o jogador foi rejeitado pelos integrantes da facção e frequentemente vaiado pelos mesmos. A briga chegou no seu ponto mais crítico no jogo contra a Universidad Católica, do Chile, válido pela Copa Mercosul de 2001, quando os torcedores gritaram em direção a Romário o nome de Edmundo, seu desafeto e grande ídolo do Vasco. O jogador respondeu com gestos obscenoslevando a torcida a escrever "Romário, a Força Jovem vai te matar" no corredor entre o vestiário e o campo do Maracanã antes de uma partida contra o Flamengo.

Em 2002 o jogador se transfere para o Fluminense como um ícone do momento e presente para a torcida deste clube que comemorava neste ano o seu centenário, tendo Romário a missão de divulgar a marca do clube internacionalmente, vindo a permanecer no Tricolor das Laranjeiras até o início de 2005. Em sua estréia, arrasta 70.000 tricolores ao Maracanã, faz dois gols, o Fluminense ganha do Cruzeiro por 5 a 1 e volta a virar manchete nos principais meios de comunicação.

Em sua primeira competição pelo Fluminense, Romário fez 16 gols em 26 partidas pelo Campeonato Brasileiro de 2002, ajudando o clube a terminar este Brasileiro em quarto lugar, embora tenha mostrado problemas de relacionamento com o seu companheiro de ataque, Magno Alves, artilheiro da Copa João Havelange em 2000, junto com Romário e Dill, e que também marcava muitos gols, como os 12 nesse mesmo Campeonato Brasileiro de 2002 . No Campeonato Brasileiro de 2003, Magno Alves já não mais fazia parte do elenco do Fluminense, tendo se transferido para a Coréia e o clube terminou esta competição apenas em décimo-nono lugar.

No Campeonato Brasileiro de 2003, fez 13 gols em 21 jogos, mas nesta mesma competição, em 2004, apresentou uma queda de rendimento, fazendo 5 gols e tendo disputado apenas 12 jogos, além de ter o seu nome envolvido publicamente com problemas disciplinares, apesar do Fluminense ter melhorado a sua colocação, com um nono lugar.

Em 2002, Romário, aos 36 anos, continuava demonstrando um ótimo futebol, inclusive tendo sido o artilheiro dos dois últimos campeonatos brasileiros (2000 e 2001). Grande parte da opinião pública pede Romário na Seleção Brasileira que seria convocada para a Copa do Mundo de 2002, mas o jogador termina preterido pelo então técnico da seleção Luiz Felipe Scolari, O treinador justificou a não convocação de Romário, como uma decisão tomada por motivos táticos.

Em 2004 Romário, tem atuação regular também no Campeonato Carioca. No segundo semestre de 2004 Romário organiza partidas de despedida ao futebol mundial nos Estados Unidos, país sede da Copa do Mundo de 1994, reunindo jogadores de sua geração como Jorginho, Dunga, Bebeto, Stoichkov e o técnico Carlos Alberto Parreira. Ele termina o ano com mais uma polêmica ao dizer se considerar o melhor jogador brasileiro depois de Pelé.

No início de 2005 há uma indefinição sobre a continuação de sua carreira profissional. Fontes no início do ano chegam a afirmar que ele encerraria de fato a carreira, mas o jogador logo desconfirma: no dia 23 de janeiro ele faz sua primeira partida do ano, com a camisa do Vasco. Romário novamente surpreende, sagrando-se um dos artilheiros de seu 15° Campeonato Carioca, com 7 gols, tendo 218 gols na história do campeonato.

Em 27 de abril, na comemoração dos 40 anos da Rede Globo, a emissora carioca organiza o amistoso que marca a despedida de Romário da Seleção. No jogo contra a Guatemala, fica 38 minutos em campo, marcando o segundo gol brasileiro, antes de sair ovacionado pela torcida que lotou o Estádio do Pacaembu e dar uma volta olímpica. O jogo terminou com o Brasil vencendo por 3 a 0.

No dia 4 de dezembro de 2005, após marcar dois gols de pênalti na vitória do Vasco sobre o Paraná Clube por 3 a 1, Romário entra para a história do futebol brasileiro ao conquistar a artilharia do campeonato nacional com 22 gols às vésperas de completar 40 anos. Nesta competição Romário já marcou 152 gols em treze participações até 2005, sendo o segundo maior artilheiro geral, atrás apenas de Roberto Dinamite, com 190 gols.

No dia 20 de Maio de 2007 após bater um pênalti contra o Sport Club do Recife faz seu milésimo gol em São Januário.


Romário (Parte 3)

No início de 1995 o Flamengo contrata o jogador anunciando um grande time para o ano de seu centenário, numa inusitada jogada de marketing. Romário foi artilheiro do Carioca, porém o Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara sobre o Botafogo (com três gols do Baixinho), perdendo o título do campeonato para o Fluminense (e o "título" de Rei do Rio para Renato Gaúcho, autor do gol decisivo da final).

No Campeonato Brasileiro a campanha foi ruím, o que abalou o prestígio do atacante. O time, que além de Romário, tinha os atacantes Sávio e Edmundo.

No ano de 1996 seu time conquista o Campeonato Carioca de forma invicta. Romário mais uma vez é artilheiro do estadual. O Flamengo conquista também a Copa Ouro Sul-Americana. Romário se envolve numa transação mal-sucedida, que trouxe de volta o atacante Bebeto e Romário acaba emprestado ao Valencia. Naquele ano o Flamengo termina em 14º lugar no Campeonato Brasileiro.

Em 1997 o jogador é emprestado outra vez ao Valencia, após tornar-se vice-campeão da Copa do Brasil ao empatar com Grêmio de 2 a 2 e tambem vice no Torneio Rio-São Paulo ao empatar com Santos pelo mesmo placar atuando pelo Flamengo. Ele só jogou 4 partidas pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro de 97, que terminou em quinto colocado (sem ele no elenco). Na Seleção Brasileira, conquistou a Copa América, realizada na Bolívia, mas não jogou a partida final pois supostamente estava lesionado. Conquistou também a Copa das Confederações, realizada na Arábia Saudita.

Em 1998 retorna ao Flamengo após uma temporada frustrante no Valencia. Um mês antes da Copa do Mundo de 1998 ele se contunde em partida contra o Friburguense, e o Flamengo é vice-campeão da Taça Guanabara daquele ano, perdendo a final para o Vasco da Gama. Já na França, sede da copa, é cortado do grupo por contusão. Romário deu a palavra que no início da segunda fase já estaria recuperado. Porém a comissão técnica preferiu substituí-lo por Emerson. Antes da seleção chegar às quartas de finais, o Baixinho já estava atuando pelo Flamengo e fazendo gols. Romário contesta a decisão do técnico Zagallo e do auxiliar Zico.

Em 1999 Romário conquista seu 2º Campeonato Carioca, jogando apenas dezoito minutos no primeiro tempo da partida decisiva; em seu lugar entra o estreante Reinaldo, e mesmo assim, o Flamengo acabou conquistando o titulo contra o Vasco da Gama, com gol de Rodrigo Mendes, e Romário sagra-se novamente artilheiro do estadual. Ele também vence a artilharia da Copa Mercosul com 8 gols. Romário é dispensado do clube por indisciplina durante a última rodada do Campeonato Brasileiro, ao participar de uma festa em Caxias do Sul logo após derrota para o Juventude, atitude considerada desrespeitosa pelo Presidente do Flamengo na època, Edmundo Santos Silva.


Romário (Parte 2)

O ano de 1988 é considerado pelos analistas como um grande ano na carreira de Romário. É nesse ano que ele conquista a medalha de prata nas Olimpíadas de Seul com a Seleção Brasileira. Tal feito ainda é a melhor colocação do Brasil em Olimpíadas.

Depois de conquistar o título do Campeonato Carioca, transfere-se para o clube holandês PSV Eindhoven por US$ 5 milhões.

Em 1989 já gozava de grande prestígio internacional, (havia sido campeão da Copa América, título que a seleção brasileira não conquistava há quarenta anos e onde ele deu a eterna caneta em Maradona e fez o gol do título sobre o Uruguai).Ajudou o Brasil a se classificar para a Copa de 1990.

Na Copa do Mundo de 1990 sua participação foi prejudicada devido a fratura que sofreu no ano anterior, o que lhe deixou um longo tempo inativo. Foi convocado mas em sua única partida como titular, contra a Escócia, foi substituído no segundo tempo. Ele estava sem ritmo e prejudicado pelo esquema confuso do técnico Lazaroni. O Brasil é desclassificado da Copa ao perder para Argentina de Maradona nas oitavas de final. Este jogo foi considerado o melhor do Brasil naquela Copa e muitos lamentaram a ausência de Romário.

Ao longo de 1990 e 1991, Romário segue sendo estrela do PSV, sendo artilheiro do Campeonato neerlandês e da Copa dos Países Baixos.

Em 1993, se transfere para o FC Barcelona. Romário tem um início arrasador. Na pré-temporada marca dezessete gols em doze partidas.

No decorrer do campeonato enfrenta muitos problemas. A torcida considera que o desempenho da equipe era prejudicado quando Romário estava em campo. Além disso, Romário era indisciplinado dentro e fora do gramado, chegando a ficar 4 partidas suspenso por agredir um zagueiro adversário. Fora de campo, era criticado pelo hábito de se divertir na noite catalã, o que irritava o técnico Johann Cruyff. Essa situação só melhorou em 1994, quando Romário foi artilheiro, e o Barcelona campeão do espanhol.

Em 1993, já tido como o melhor jogador em atividade no mundo, é chamado para salvar a Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. Seu desempenho é decisivo, marcando dois gols contra a Uruguai, no Maracanã, e classificando a seleção.

O ano de 1994 seria um dos melhores da carreira de Romário. Na Copa do Mundo de 1994 sua presença na famosa dupla de ataque com Bebeto é decisiva, garantindo o título ao Brasil. Não bastasse a média de 30 gols por temporada em 1993/1994, no final do ano Romário ganha o título da FIFA como melhor jogador do mundo de 1994.


Romário (Parte 1)

Romário de Souza Faria (Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1966), conhecido apenas como Romário, é um importante futebolista brasileiro, terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira com 71 gols marcados tendo mantido este recorde até maio de 2006, já que fez seu último jogo pela seleção brasileira em 2005, estando, assim, atrás apenas de Pelé e Ronaldo. É um dos melhores centroavantes brasileiros de todos os tempos. Entre seus muitos títulos, destaca-se a Copa do Mundo de 1994, na qual foi a figura principal.

Em maio de 2007, Romário tornou-se o segundo brasileiro que se tem registro a chegar à marca do milésimo gol na carreira como futebolista.

Filho de Edevair de Souza Faria e Manuela Ladislau Faria, morou na comunidade do Jacarezinho até os três anos de idade, quando mudou-se para a Vila da Penha. Lá jogou no time de futebol do Estrelinha, fundado por seu pai, o que era uma maneira de incentivá-lo a prática dos esportes. Com pouco tempo já era destaque entre os garotos, e já jogava entre os mais velhos.

Em 1979, um olheiro o levou para fazer testes no infantil do Olaria. Destaque entre os jogadores da equipe, foi levado depois ao Vasco, mas foi obrigado a fazer um "estágio" de um ano, pois o jogador não tinha condições legais de ingressar no clube devido a idade.

Romário iniciou sua carreira profissional em 1985 jogando pelo Vasco, promovido ao time principal por Antônio Lopes. Sua estréia ocorreu em 6 de fevereiro na vitória vascaína por 3 a 0 sobre o Coritiba, partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Romário entrou no segundo tempo, no lugar de Mário Tilico. Já seu primeiro gol foi marcado a 18 de Agosto, em um amistoso contra o time do Nova Venécia. Começou a chamar atenção de torcedores e jornalistas já no Campeonato Carioca de 1985, onde foi vice-artilheiro. Considerado uma grande reveleção, assinou seu primeiro contrato profissional em 1986, ano em que fez dupla de ataque com o consagrado jogador Roberto Dinamite. Mesmo ao lado do goleador, foi artilheiro do Campeonato Carioca, com um gol a mais que Dinamite.

Em 1987 e 1988, o Baixinho ganhou com o Vasco o bi-campeonato carioca, sendo o arqui-rival Flamengo o vice-campeão.

Destaque no clube, Romário foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira em 1987, em um amistoso contra a seleção da Irlanda. Mas seu primeiro gol com a Seleção Brasileira saiu apenas meses depois, numa vitória por 3 - 2 contra a Finlândia

Mundial Interclubes 1981 - Flamengo 3 X 0 Liverpool - ING


Muitos achavam que o Flamengo era um time que só conquistava títulos no Maracanã. A Taça Libertadores, vencida no Uruguai, balançou a tese. Depois, o show seria em Tóquio e o Flamengo não precisaria provar mais nada.

Os craques rubro-negros entraram em campo no dia 13 de dezembro de 1981, para enfrentar o Liverpool, vencedor da Copa dos Campeões, pelo Mundial Interclubes, com o objetivo de exterminar uma velha máxima ouvida pelos quatro cantos do Brasil: "o Flamengo é time de Maracanã, só neste estádio mostra superioridade". É verdade que, apenas 20 dias antes, o clube carioca conquistara a Taça Libertadores em Montevidéu, no Uruguai, ao derrotar o Cobreloa, do Chile. Mas pouco importou para os críticos. Para convencê-los, o jeito era superar os ingleses. Com uma grande apresentação, de preferência.

Tudo indicava que não seria fácil. O Liverpool passava por uma fase semelhante à do Flamengo, conquistando títulos seguidos há anos. Por coincidência, a primeira conquista importante, a da Copa dos Campeões da Europa, foi conquistada em 1978, mesmo ano em que o clube da Gávea vencia o Campeonato Carioca, dando início a uma era de ouro em sua História.

Para os especialistas em futebol, o Liverpool levava ligeira vantagem. Em 1981, enquanto o Flamengo vencera o desconhecido Cobreloa na decisão da Libertadores, o time inglês superara Bayern de Munique e Real Madrid nas duas últimas fases - semifinais e final, respectivamente - da Copa dos Campeões. Só que essas teses pouco valeriam em Tóquio. Em campo, como adoram repetir os jogadores, seriam 11 contra 11. Durante o jogo decisivo, aí sim, surgiria o favorito.

Os 62.000 torcedores que compareceram ao Estádio Nacional não tiveram que esperar muito para saber qual era o melhor time em campo. Aos 13 minutos, Zico lançou Nunes que viu a saída desesperada do goleiro Grobbelaar e, ainda fora da grande área, o encobriu para abrir o placar. "Acidente de percurso", pensaram os ingleses. Coitados, mal sabiam que o show rubro-negro estava apenas começando.

Não se pode dizer que o Liverpool não contava com talentos capazes de inverter o rumo da partida. Os habilidosos Souness e Dalglish, dois dos maiores jogadores da história do futebol escocês, poderiam brilhar a qualquer momento, fazendo o Flamengo tremer. Tremer? Presta atenção no time dirigido por Paulo César Carpegiani: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.

E o pior para os ingleses era que Zico estava inspirado, levando à loucura a defesa adversária. Aos 34 minutos, McDermott derrubou Tita na entrada da área e o Galinho se encarregou da cobrança da falta, mandando a bomba que Grobbelaar apenas rebateu. Na sobra, Lico acertou Thompson e Adílio, esperto, estufou a rede: 2 a 0.

O Liverpool bambeou, faltava pouco para ruir de vez. A solução era torcer para que o primeiro tempo terminasse logo, com a intenção de se recuperar dos ferimentos no intervalo. A tática estava acertada, só faltou avisar a Zico e Nunes. Aos 41 minutos, o maior jogador do Flamengo em todos os tempos lançou novamente o centroavante, que avançou e bateu na saída do goleiro. Com 45 minutos de antecedência, a taça já tinha destino certo: o Rio de Janeiro.

O segundo tempo foi arrastado, chato mesmo de se ver. O Liverpool não mostrava forças para reagir, limitou-se a ficar na defesa - talvez temendo sofrer uma goleada ainda mais humilhante. Os craques do Flamengo tocavam a bola de pé em pé sem objetividade, envolvendo os combalidos adversários e esperando o tempo passar. Foram 45 minutos de total domínio rubro-negro sobre os ingleses. Final de jogo e festa no Brasil, o clube mais popular do país conquistava o mundo. Agora, definitivamente, o Flamengo não poderia ser chamado de "time de Maracanã". Afinal, provou ser imbatível em todo o canto, até mesmo do outro lado do planeta.

SÚMULA - Flamengo 3 x 0 Liverpool
Data: 13/Dezembro/1981 Local: Estádio Nacional (Tóquio/JAP)
Árbitro: Rúbio Vazques (México) Gols: Nunes 13, Adílio 34 e Nunes 41 1° tempo.
Flamengo: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. Tec.: Paulo César Carpegiani.
Liverpool: Grobbelaar; Neal, R. Kennedy, Lawnson e Thompson; Hansen, Dalglish e Lee; Johnstone, Souness e McDermott (Johnson). Tec.: Paisley.


Clarence Seedorf

Clarence Seedorf (Paramaribo, Suriname, 1 de Abril de 1976) é um futebolista dos Países Baixos.

Seedorf é um meio-campo ofensivo, versátil e rápido, com bom toque de bola, além de um chute muito forte.

Estreou como profissional no Ajax dos Países Baixos em 1992, onde jogou até 1995, quando se transferiu para a Sampdoria da Itália, equipe pela qual jogaria somente a temporada 1995/1996. Após o término dessa temporada, Seedorf foi negociado com o Real Madrid por 8,6 milhões de euros, já conquistando um título espanhol na temporada de estréia.

Em 1999 foi emprestado para a Internazionale de Milão, e logo foi comprado pelo time italiano por 25 milhões de euros. Foi importante na temporada 2001/2002, onde a Internazionale conquistou o vice-campeonato italiano. Foi contratado pelo Milan para disputar a temporada 2002/2003, e logo de cara ganhou a Liga dos Campeões e a Copa da Itália. Seedorf têm contrato com o Milan até o término da temporada 2008/2009.

Estreou na Seleção Neerlandesa de Futebol com apenas dezoito anos, em 1994, contra Luxemburgo. Na Eurocopa de 1996, foi considerado o vilão pela desclassificação da Holanda nas quartas-de-finais da competição, depois de perder um penalty contra a França. Participou da Copa de 1998. Atualmente vem tendo poucas chances na Seleção de seu país, isso por que o técnico Marco Van Basten decidiu renovar a equipe, deixando de lados astros como Patrick Kluivert, Edgar Davids, Jaap Stam e o próprio Seedorf.

Alex

Alexsandro de Souza, mais conhecido como Alex (Curitiba, 14 de setembro de 1977) é um jogador profissional de futebol que iniciou sua carreira nas categorias de base do Coritiba, clube pelo qual tornou-se jogador profissional em 1995.

Alex é um ótimo jogador, possui um controle de bola fantástico e sempre que teve uma verdadeira oportunidade se tornou ídolo nos clubes em que jogou,maravilhoso camisa 10 é considerado o último meia de ligação do mundo por mutitos especialistas em futebol.Alex não chegou a atuar em copas do mundo, mas se diz contente com tudo aquilo que conquistou em sua carreira.

Jogou no Coritiba de 1995 a 1997, disputando 124 partidas e marcando 28 gols neste período. Em 1997, transferiu-se para o Palmeiras, onde jogou até 2000. No Palmeiras, Alex obteve grande destaque, conquistando a Copa Mercosul e a Copa do Brasil em 1998, a Libertadores da América em 1999, e o Torneio Rio-São Paulo de 2000. Alex disputou 241 jogos e marcou 78 gols.

Em 2000, teve uma rápida passagem pelo Flamengo, jogando 12 partidas e marcando 3 gols.

Em 2001, Alex retornou ao Palmeiras e também jogou no Cruzeiro.

Após a passagem pelo Cruzeiro, em 2002 Alex retornou ao Palmeiras. Nesta passagem, em partida válida pelo torneio Rio-São Paulo daquele ano (que substituía em importância os campeonatos paulista e carioca), fez um dos gols mais lindos de sua carreira, aplicando dois chapéus em defensores do São Paulo Futebol Clube, o último deles no goleiro Rogério Ceni e fazendo um gol, definido pelo locutor José Silvério, como "de placa", na vitória por 4x2 do seu time. Logo após, foi negociado para o Parma, da Itália, clube pelo qual disputou apenas 5 partidas e marcou 2 gols.

Não conseguindo se firmar no time italiano, Alex decidiu retornar ao Brasil ainda em 2002, permanecendo no Cruzeiro até 2004. Neste período, Alex jogou 121 partidas e marcou 64 gols. Foi campeão Mineiro em 2003 e 2004, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003. Se tornou ídolo da torcida cruzeirense, que sonha com a sua volta ao time.

Desde 2004, Alex joga no Fenerbahçe, da Turquia. Já disputou 113 jogos e marcou 62 gols, tendo sido campeão Turco em 2005. Pela Seleção Brasileira, Alex já fez 49 jogos e 12 gols. Foi campeão da Copa América em 1999 e 2004.

É considerado por muitos um jogador "brilhante" por sua técnica refinada, passes precisos e gols antológicos.

Aléx declara-se torcedor fanático do Coritiba, time que o revelou para o futebol profissional.