Roberto Carlos da Silva, conhecido simplesmente como Roberto Carlos, (Garça, 10 de abril de 1973) é um futebolista brasileiro. Atua na lateral-esquerda, com sua estatura médio-baixa e grande força muscular. É bastante conhecido por seus chutes fortes, corridas e cobranças de falta. Atuou pela Seleção Brasileira nas Copas de 1998,2002 e de 2006.
Roberto Carlos, em 1997, foi o segundo colocado no prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA, perdendo para seu compatriota Ronaldo.
Atualmente ainda em 2007 jogou futebol espanhol, porém, até a última rodada do Campeonato Espanhol. Após a última rodada Roberto Carlos se apresentou ao Fenerbahçe da Turquia, time que é treinado pelo técnico Zico.
Roberto Carlos começou sua carreira no União São João Esporte Clube da cidade de Araras, depois jogou pelo Palmeiras, onde foi campeão brasileiro. Após seu sucesso no Brasil, seguiu para o futebol Europeu, atuando pela Internazionale, rapidamente se adaptou ao estilo europeu e logo seguiu para o Real Madrid, passados onze anos, conquistando dentro dele, seu prestigio mundial e seus grandes títulos.
Em Dezembro de 2004, Roberto Carlos recebeu a cidadania espanhola mas manteve também a sua brasileira. Foi apontado por Pelé como um dos 125 maiores jogadores de futebol vivos em Março de 2004.
Roberto Carlos é divorciado e tem três filhos.
Em testes realizados pelo clube na temporada de 2006, o lateral realizou 100m em 10s9 e ganhou o status de jogador mais rápido do atual elenco do Real. O recorde mundial é do americano Justin Gatlin com 9s76, quebrado em 2006. Já o recorde do Troféu Brasil de Atletismo é de Robson Caetano com 10s08.
Tem mais de 120 jogos pela Seleção Brasileira e ajudou seu país a ganhar a Copa do Mundo de 2002 após ser vice em 1998.
Na Copa do Mundo de 2006, Roberto Carlos foi culpado pela eliminação do Brasil, por ter deixado desmarcado o atacante Francês, Thierry Henry. Após a Copa, e longos anos de seleção, Roberto Carlos anuncia que não jogará mais pela Seleção Nacional.
Javier Pedro Saviola (Buenos Aires, 11 de dezembro de 1981) é um futebolista argentino. Atualmente é jogador do Real Madrid, da Espanha.
Destacou-se muito jovem no Club Atlético River Plate, aonde extreiou na Primeira División Argentina com dezesseis anos. Jogador de médio-baixa estatura (1,68m), mas muito habilidoso, rápido e , se converteu rapidamente como um dos principais atacantes argentinos. Com dezoito anos já ganhou o Campeonato Apertura e com dezenove o Clausura.
No ano de 2001 foi a estrela do Mundial sub-20 organizado pela FIFA na Argentina. A Argentina foi campeã, com um gol de Saviola na final, destaca-se que Saviola foi o artilheiro e considerado o melhor jogador do Mundial.
Depois do Mundial, já com dezenove anos, foi vendido para o FC Barcelona, que pagou por ele 35,9 milhões de euros. Apesar de jogar bem durante suas três primeira temporadas no Barça, no verão de 2004 quando obteve a nacionalidade espanhola foi cedido por uma temporada ao AS Monaco, pelo qual disputou a Liga francesa e a Liga dos Campeões da UEFA na temporada 2004-2005. Depois de jogar no Principado, foi emprestado ao Sevilla Fútbol Club para a temporada 2005-2006, jogando a Liga espanhola de futebol, a Copa del Rey e conquistando o título da Copa da UEFA de 2006.
No verão de 2006 voltou ao clube que possui os seus direitos o FC Barcelona, aonde mostrou ser um excelente jogador, chegando a marcar sete gols em três partidas.
No fim da temporada 2006/2007, Saviola acabou indo para o rival do Barcelona, o Real Madrid, atual campeão espanhol.
Segundo Nélson Rodrigues, um dos maiores cronistas esportivos da história, "os vivos saíram de suas casas e os mortos de suas tumbas, para assistir ao maior Fla x Flu de todos os tempos". As palavras, escritas em sua coluna no Jornal O Globo, descreveram bem o sentimento das quase 200 mil pessoas presentes ao Maracanã naquela decisão de Campeonato Carioca.
Em 15 de dezembro de 1963, no encontro do returno entre Fluminense e Flamengo, o estádio acolheu o maior público já verificado em jogos entre dois clubes no mundo, quando as bilheterias registraram 177.656 pagantes. Acrescentando-se a esse número os 16.947 espectadores que não pagaram ingresso, o total foi de 194.603 pessoas, recorde absoluto de público no Maracanã, e também da história do futebol mundial.
Antes de conquistar o titulo, o Flamengo viveu momentos difíceis, inclusive tendo que afastar craques consagrados como Gerson, Jordan e Dida. Em determinado período do primeiro turno, o clube parecia fora da luta pelo titulo de campeão, mas reagiu no segundo turno, e a partir do jogo contra o América, teve uma seqüência de vitórias até a final contra o rival Fluminense, quando sacramentou a conquista.
O maior público da história doMaracanã. Isso quer dizer alguma coisa, certo? A decisão não chegou a ser um primor de técnica. Foi um jogo cheio de nervosismo pela característica decisiva de que, com qualquer resultado, sairia um campeão. Contudo, neste jogo em que mais de 20% da população do Estado da Guanabara esteve presente, ninguém saiu decepcionado. Pelo menos, os rubro-negros não.
O time da Gávea entrou em campo necessitando apenas de um empate, enquanto os tricolores queriam a vitória. Os dois times disputaram os lances com muito cuidado em todo seu primeiro tempo, com o Flamengo rmais preocupado em se defender e o Fluminense querendo o gol, mas sem coragem de se lançar todo a frente, com o natural receio de ser colhido por um contra ataque do adversário.
No segundo tempo, o Fluminense decidiu procurar a vitória a qualquer custo. A equipe entrou em campo com uma tática ofensiva mais declarada, passando a predominar no ataque, enquanto o Flamengo, instintivamente, procurou se manter na defesa.
Os últimos dez minutos foram verdadeiramente dramáticos com os tricolores forçando a defesa do rubro negro que se defendia de qualquer maneira, mas com muita valentia. O jogo estava tão indefinido que a torcida do Flamengo somente começou a comemorar depois do apito final do juiz. Porém, depois que começou, não parou mais. A festa tomou conta da cidade do Rio de Janeiro.
Foi o fim de um jejum de oito anos sem conquistas estaduais. Porém, Marcial, Murilo, Luís Carlos, Ananias, Paulo Henrique, Carlinhos, Nelsinho, Espanhol, Airton, Geraldo e Oswaldo trataram de pôr seus nomes na história, e sagrarem-se campeões cariocas de 1963.
Ficha Técnica
Flamengo 0 x 0 Fluminense Campeonato Carioca de 1963
Data: 15 de dezembro de 1963 Local: Maracanã - Rio de Janeiro Público Pagante: 177.020 pessoas Público Presente: 194.603 pessoas Renda: CR$ 57.993,50
Flamengo: Marcial, Murilo, Luís Carlos, Ananias, Paulo Henrique, Carlinhos, Nelsinho, Espanhol, Airton, Geraldo e Oswaldo
Fluminense: Castilho, Carlos Alberto Torres, Procópio, Dari e Altair. Oldair e Joaquinzinho, Edinho, Manoel, Evaldo e Escurinho
Sócrates, Dr. Sócrates, Magrão. Não importa se chamado pelo nome ou pela alcunha. Trata-se do jogador mais politizado da história do futebol brasileiro. Recentemente, o Doutor se lançou candidato à presidência da CBF defendendo idéias que batem de frente com as que são colocadas em prática pelos atuais cartolas do futebol brasileiro. Enquanto jogou profissionalmente, Sócrates sempre foi uma liderança positiva, dentro e fora dos gramados, e foi o principal responsável pelo maior movimento criado por jogadores de futebol: a democracia corintiana, em pleno regime militar no Brasil.
Sócrates nunca pôde ser considerado um atleta, na acepção da palavra. Ele foi muito mais um artista da bola, que jogava futebol por puro prazer, com extrema habilidade, bem caracterizada pelo tipo de jogada que mais o marcou: o toque de calcanhar.
Seleção brasileira - Sócrates realizou 63 jogos pela seleção brasileira e fez 25 gols. Sua estréia com a camisa do Brasil foi contra o Paraguai, em 17 de maio de 1979, quando ajudou a seleção a vencer por 6 a 0.
Disputou duas Copas do Mundo (1982 e 1986) e compôs o fantástico meio-campo da seleção de Telê, no Mundial da Espanha, junto com Toninho Cerezo, Falcão e Zico. No entanto, suas duas participações foram traumáticas. Em 1982, após encantar o mundo com um futebol vistoso, alegre, encantador, o Brasil perdeu para a Itália na semifinal, por 3 a 2, sendo que apenas um empate já seria suficiente para conquistar a vaga na grande final.
Em 1986, no México, nas quartas-de-final contra a França, a seleção empatava por 1 a 1 quando, no segundo tempo, o goleiro francês Bats cometeu pênalti em Branco. Sócrates era o cobrador oficial do Brasil, mas permitiu que Zico, que acabara de entrar na partida, batesse a penalidade máxima. Zico desperdiçou a cobrança e o jogo foi para a prorrogação, que terminou sem que nenhuma das seleções alterasse o placar do jogo. A vaga para a semifinal teve que ser decidida nas cobranças de pênaltis. Júlio César carimbou a trave, e Sócrates teve sua cobrança defendida pelo goleiro. A França venceu por 5 a 4 e decretou o fim de uma geração, a de Sócrates, que vestiu a camisa da seleção pela última vez naquela tarde.
O surgimento no Botafogo/SP - Sócrates iniciou sua carreira nas categorias de base do Botafogo de Ribeirão Preto, cidade para onde sua família se deslocou no início da década de 60. Logo foi notado pelos responsáveis do time profissional, não só pela qualidade técnica apresentada nas partidas, mas também pelo porte físico incomum, que lhe dava um aspecto desengonçado.
Paralelamente à dedicação ao Botafogo, Sócrates iniciou sua graduação em medicina e, por quatro anos, conciliou sua formação acadêmica ao futebol, o que lhe valeu o apelido de "craque-médico" e, em seguida, simplesmente "doutor". O Doutor tornou-se profissional somente em 1974 e, em 1976, sagrou-se artilheiro do Paulistão, fazendo 15 gols. Era o que faltava para que se tornasse conhecido e despertasse o interesse dos clubes da capital. E foi o que aconteceu. Em 1978, Vicente Matheus o trouxe para a capital e o Magrão tornou-se o novo dono da camisa 8 do Corinthians.
O Corinthians, os títulos e a democracia corintiana - Sócrates vestiu a camisa do Timão em 302 partidas e marcou 116 gols, entre 1978 e 1984. Conquistou os títulos dos Paulistas de 1979, 1982 e 1983, e sempre foi admirado pelos colegas e torcedores. Logo em sua estréia, contra o Santos, o Doutor já deu sinais de sua liderança dentro do gramado. O Peixe saiu na frente e, com calma, Sócrates foi ao fundo do gol, pegou a bola e a conduziu até o círculo central enquanto ia conversando com cada um de seus companheiros. O Corinthians reagiu e o jogo terminou em 1 a 1.
A mesma liderança foi mostrada também fora dos campos. Durante sua passagem pelo Timão foi o mentor da chamada democracia corintiana, um movimento criado pelos próprios jogadores que propunha, entre outras idéias, a liberdade total dos atletas fora dos gramados, como o livre arbítrio em relação à necessidade de ficar concentrado antes de cada partida e também a possibilidade de participação nas decisões do clube relacionadas ao futebol.
Nunca um movimento como esse fora sequer imaginado pela pouco atuante classe dos jogadores de futebol. Inicialmente, a intenção de Sócrates e outros jogadores como Casagrande e Wladimir não foi bem compreendida e levantou uma série de questionamentos sobre os motivos de tal organização. No entanto, os resultados obtidos mostraram que a "democracia" realmente foi benéfica ao elenco corintiano.
Em 1979, o Corinthians já ganhara novamente o título de campeão paulista, mais uma vez em cima da Ponte Preta. Em 1982, já com a nova ordem colocada pelos jogadores, uma outra conquista, desta vez sobre o rival São Paulo, que poderia se sagrar tricampeão naquele ano. No ano seguinte, a final se repetiu e o resultado também. Novo título e a consagração daquele elenco repleto de craques. De bola e idéias.
A passagem pela Itália - Em 1984, Sócrates vinha repetidamente recusando propostas para jogar fora do Brasil. Seu modo de pensar foi alterado por um acontecimento político e não financeiro ou profissional, como seria natural.
Quando a emenda constitucional Dante de Oliveira, que propunha a volta de eleições gerais e diretas no Brasil, não foi aprovada pelo Congresso Nacional, o Doutor ficou extremamente decepcionado. A partir disso, passou a ver com outros olhos a possibilidade de sair do país e, entre as propostas recebidas, concluiu que a melhor era a da Fiorentina, da Itália. Em menos de dois meses, estava se apresentado ao novo time, na bela Firenze.
A passagem do Doutor pela Fiorentina não foi das melhores. Sem conseguir se adaptar ao clima, aos costumes e à língua local, Sócrates sentia muita falta do Brasil e não pôde desempenhar o mesmo futebol que o consagrou no Corinthians. Sua aversão aos pesados treinamentos estabelecidos pelos italianos, somado ao fato de nunca ter tido um condicionamento típico dos outros atletas também foi preponderante na sua decisão de sair da Itália. Faltava apenas alguma proposta para retornar à sua pátria.
A volta ao Brasil - Terminada a temporada do Campeonato Italiano, Sócrates recebeu um convite para retornar ao Brasil. A Ponte Preta e alguns empresários fizeram uma bela proposta para que o Doutor jogasse pelo time de Campinas. Ansioso para voltar a seu país, o Magrão não pensou duas vezes e fez as malas. No entanto, ao chegar a Campinas, viu que o negócio não era exatamente como ele tinha pensado. Os valores contratuais não batiam e Sócrates voltou à Itália. Mesmo com seu retorno, a Fiorentina não voltou a contar com o futebol do Doutor. Antes que a temporada começasse, o Flamengo fez bela proposta para alugar seu passe. Além do dinheiro, o fato de jogar ao lado de Zico foi fator preponderante na decisão de jogar pelo time carioca.
Flamengo, Santos e o término onde tudo começou - Sócrates chegou ao Rio de Janeiro sabendo que sua estréia seria contra o Fluminense. A dois dias do jogo, uma contusão o tirou do coletivo e do futebol por alguns meses. Zico também vivia machucado e os dois só puderam jogar juntos no Maracanã somente em uma ocasião.
Em 1986, mesmo jogando poucas partidas, Sócrates ajudou o Flamengo a conquistar o título estadual. Terminada a temporada, Magrão quis cobrar aquilo que fora combinado pelo aluguel de seu passe. Não obteve sucesso e resolveu sair do Rio de Janeiro. Sócrates ficou até meados de 1988 jogando futebol amador pelos campos de várzea do interior paulista, de onde o Santos o tirou. Suas atuações pelo time da Vila Belmiro foram discretas e, em 1989, após desentendimentos com os dirigentes santistas, o Doutor voltou ao time que o revelou: o Botafogo de Ribeirão Preto.
No Botinha, já com 35 anos, Sócrates fechou o ciclo de uma carreira vitoriosa, rica em histórias, na qual sempre foi uma liderança nos clubes que defendeu. Fez algumas partidas, passou sua experiência aos mais jovens e pôde aposentar-se dignamente, para iniciar novas empreitadas no futebol e exercer sua carreira como Doutor, agora pela medicina.
O Campeonato de 1980 teve início em 23 de janeiro e término em 1º de junho. No total foram realizados 307 jogos, com 44 clubes participantes. Foram marcados 826 gols, com média de 2,69 por jogo. A média de público foi de 20.792 pagantes por partida.
Com campanhas quase idênticas, Flamengo e Atlético Mineiro chegam à final do Brasileirão de 1980 prometendo uma disputa muito equilibrada. O Galo tinha um verdadeiro esquadrão, com Reinaldo, Palhinha, Cerezo e Éder Aleixo, e era o favorito. Mas o no lado rubro-negro figuravam craques como Zico, Júnior, Nunes, entre outros.
Na primeira partida, em Belo Horizonte, o Atlético venceu por 1 a 0, num jogo muito equilibrado. A vitória daria para os mineiros a vantagem do empate, enquanto o Flamengo precisaria vencer de qualquer maneira para garantir o primeiro título nacional da sua história.
O segundo jogo, realizado na tarde de 1º de junho de 1980, começou muito tenso, com as duas equipes errando muitos passes. Com tanto nervosismo, o primeiro gol não demorou a sair: aos 6 minutos, Zico recebe um passe errado e toca para Nunes, que não perdoa: Flamengo 1 a 0.
A resposta atleticana foi mais rápida do que seus próprios torcedores pudessem imaginar. No primeiro ataque do Galo após a saída de bola, o zagueiro rubro-negro Minguato falha e deixa Reinaldo livre para empatar a partida. Isto apenas um minuto depois do gol flamenguista.
A reação rápida deu moral aos mineiros, que passaram a dominar a partida. Apesar disso, perdiam muitas chances de gol. Como já dizia o ditado, "quem não faz, toma": o Flamengo desempatou já nos 45 minutos da primeira etapa. Zico, dentro da área, chuta no canto esquerdo de João Leite. O rubro-negro terminou o primeiro tempo em vantagem, mas isto não refletia a realidade da partida.
A etapa final começou com o Flamengo partindo pra cima, perdendo grandes chances de ampliar o placar. Mas o Atlético, por sua vez, usava seus rápidos contra-ataques envolvendo Palhinha e Reinaldo. O jogo estava totalmente indefinido, sendo que as duas equipes poderiam chegar ao gol.
Aos poucos, o Galo ia ganhando terreno e dominando a partida. Porém sofreu um duro golpe: o atacante Reinaldo sente a perna em um lance e fica sem condições de jogo. O time mineiro já havia feito as duas alterações permitidas, e o jogador teve que permanecer no campo. Mesmo contundido, Reinaldo arranca forças para empatar a partida aos 20 minutos. Com o placar de 2 a 2, o Atlético seria o campeão brasileiro. Minutos depois, porém, o herói passou a vilão. Reinaldo reclama com o árbitro José de Assis Aragão por um impedimento incorretamente marcado e é expulso. A discussão gera muito tumulto entre todos os jogadores, mas rapidamente a partida recomeça. Aragão, entretanto, ficou com a atrapalhada atuação nesta partida marcada na sua carreira, passando a ser chamado de "José de Assis Flamengão".
No reinício do jogo, o Flamengo partiu para o tudo ou nada, indo todo para o ataque. A pressão deu resultado: aos 36 minutos, Nunes, com um belo gol, faz o gol do título rubro-negro. A festa começava no Maracanã, já que, com um homem a menos, o Galo já não tinha mais poder de reação. O Flamengo conquistava, assim, o primeiro título nacional de sua história.
ATLÉTICO/MG 1 x 0 FLAMENGO (1º jogo) data - 28 maio de 1980 estádio - Mineirão Atlético/MG - João Leite – Orlando (Marcus Vinícius), Osmar, Wilsinho, Jorge Valença – Chicão, Toninho Cerezo, Palhinha – Pedrinho, Reinaldo e Éder. Técnico: Procópio Cardoso. Flamengo -Raul – Carlos Alberto, Rondinelli (Nélson), Marinho, Júnior – Andrade, Carpegiani, Tita – Reinaldo, Nunes e Carlos Henrique (Anselmo). Técnico: Cláudio Coutinho. gol - Reinaldo árbitro - Romualdo Arppi Filho
FLAMENGO 3 x 2 ATLÉTICO/MG (2º jogo) data - 1 junho de 1980 estádio - Maracanã Flamengo - Raul – Toninho, Manguito, Mmarinho, Júnior – Andrade, Carpegiani (Adílio), Zico, Tita – Nunes e Júlio César. Técnico: Cláudio Coutinho. Atlético/MG -João Leite – Orlando (Silvestre), Osmar, Luisinho (Geraldo), Jorge Valena – Chicão, Toninho Cerezo, Palhinha – Pedrinho, Reinaldo e Éder. Técnico: Procópio Cardoso. gol - Nunes (2), Zico, Reinaldo (2) árbitro - José de Assis Aragão