quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Oliver Kahn


Oliver Rolf Kahn (Karlsruhe, 15 de Junho, 1969) é um ex-futebolista alemão. Conquistou pela Alemanha a Eurocopa de 1996. Também foi vice-campeão da Copa do Mundo de 2002.

Começou a jogar futebol aos dezessete anos na sua cidade natal e com dezoito integrou a equipa júnior do Karlsruher SC. No entanto, Kahn nunca fez a sua carreira a nível de seleções juvenis da Alemanha. A sua estréia na Bundesliga ocorreu quando já tinha vinte e um anos, mas desde cedo mostrou ser um goleiro promissor. Ao fim de três temporadas, já era considerado um dos melhores do país. Assim, em Outubro de 1993, quando tinha vinte e quatro anos, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Alemã, embora não tenha chegado a entrar em campo.

No ano seguinte foi convocado para participar da Copa nos Estados Unidos, mas ficou no banco de reservar. Na temporada 1994/1995 deixou o Karlsruhe para assinar contrato com o Bayern Munique, o mais conceituado clube da Alemanha. A sua transferência foi a mais cara envolvendo um goleiro.

Kahn assumiu logo a titularidade na equipe de Munique, mas em Novembro de 1994 uma lesão obrigou-o a parar por cinco meses. No entanto, mal regressou, encontrou logo a melhor forma e assumiu de novo a titularidade.

Assim, em Junho de 1995 conseguiu finalmente representar pela primeira vez a Seleção da Alemanha, num jogo contra a Seleção Suíça. Na Euro 1996 na Inglaterra e no Copa de 1998 na França, mas acabou ficando na reserva. Só quando o goleiro titular da seleção, Andreas Köpke, anunciou a sua aposentadoria da seleção após a Copa do Mundo de 1998, é que Kahn teve a oportunidade de assumir a titularidade da Alemanha.

Kahn teve a sua melhor fase na carreira em 2000, sendo eleito o melhor jogador do Campeonato Alemão e o melhor goleiro da Europa. Em 2001/2002, depois de conquistar pelo Bayern de Munique o quarto título Alemão, venceu também a Liga dos Campeões da UEFA.

Na Copa do Mundo de 2002, disputada no Japão e na Coréia do Sul, Kahn conseguiu um feito inédito pois foi o primeiro goleiro a ser considerado o melhor jogador da competição. Kahn, em excelente forma, foi o principal responsável pela chegada da Alemanha à final da Copa, mas acabou perdendo para o Brasil. As suas boas atuações o levaram em Dezembro de 2002 a ser eleito pela FIFA o segundo melhor futebolista do ano, atrás do brasileiro Ronaldo.

Na Copa do Mundo de 2006 foi reserva da seleção quase todo o torneio, atuando apenas na disputa do terceiro lugar contra Portugal. Kahn fez uma atuação discreta. O resultado desta partida foi 3 a 1 para a Alemanha.

Segundo o DVD FIFA Fever, que fala sobre a história do futebol, ele é o melhor goleiro de todos os tempos. Sendo considerado o goleiro mais completo da história do futebol.

No dia 17 de Maio de 2008, Kahn se despediu como jogador profissional com uma vitória do Bayern por 4 a 1 sobre o Hertha Berlin.



segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Rivellino


Roberto Rivellino (São Paulo, 1 de janeiro de 1946) é um ex-futebolista brasileiro. Jogou de meados dos anos sessenta ao fim dos anos setenta, principalmente pelo Sport Club Corinthians Paulista, seu clube de coração.

Atuou em importantes clubes do Brasil, especialmente no Corinthians. Foi titular da Seleção Brasileira tricampeã mundial na Copa de 70, no México. Começou sua carreira nas categorias de base do Corinthians, jogando no time profissional de 1965 a 1975, e então se transferiu para o Fluminense, onde jogou apenas três temporadas.

Jogando pelo Corinthians, foi ídolo, sagrando-se algumas vezes campeão: foi campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1966; do Torneio do Povo de 1971; e da Taça Laudo Natel de 1973, todos torneios importantes para época.

Embora estivesse no auge de sua capacidade técnica, jogando um futebol jamais visto, Rivellino foi muito cobrado pela escassez de títulos e também porque o Corinthians enfrentava o maior jejum de títulos oficiais de sua história: o clube paulista não conquistava um título desde 1954. Rivellino não foi capaz de devolver a alegria à torcida, pois os rivais encontravam-se em grande fase: o Santos tinha Pelé; o Palmeiras tinha Ademir da Guia; e o São Paulo tinha Toninho Guerreiro e o uruguaio Pedro Rocha. Mesmo a Portuguesa contava com grandes craques, como o famoso Ivair, o príncipe. Sem falar ainda dos célebres times do interior: a Ferroviaria de 1959 e 1963, que tinha Dudu. A Ponte Preta de 1970, que contava com Dicá. E o famoso Juventus da Moóca, o moleque travesso, que sempre conseguia vitórias sobre o Corinthians, tornando-se uma espécie de asa negra do clube do Parque São Jorge.

Rivellino acabou saindo, para infelicidade da maioria dos corintianos, que o amavam, desgastado após a perda do título do Campeonato Paulista de 1974 para o Palmeiras. Após empatar o primeiro jogo por 1 a 1, o Corinthians só precisava de uma vitória simples para garantir o tão sonhado título. Porém, foi derrotado por 1x0. Também teria causado estranheza ao atuar o jogo todo mais como um defensor do que atacante, sendo completamente anulado pelo zagueiro Luís Pereira.

Na Copa do Mundo de 1970, Rivellino, ainda atuando pelo Corinthians, foi um dos destaques da Seleção Brasileira tricampeã do mundo no México em 1970, seleção esta que é tida por muitos como o melhor time de futebol já formado no mundo. Nessa época, Rivellino angariou um grande número de fãs internacionais, sendo talvez o mais famoso deles o argentino Diego Maradona, que o tinha como ídolo e exemplo em sua infância. Diego se entusiasmara pelas jogadas com a perna esquerda, já que Rivellino era canhoto como ele. Também gostava da sua postura rebelde dentro de campo, sempre de cabelos longos, gesticulando e incentivando seus companheiros. Depois da Copa de 1970, Rivellino ainda seria campeão pela Seleção Brasileira do Torneio da Minicopa, disputado no Brasil em 1972. Na Copa do Mundo de 1974, apesar de continuar se destacando e marcando belos gols, como o que fez contra a Alemanha Oriental ao cobrar uma falta extremamente precisa, mandando a bola numa brecha da barreira aberta por Jairzinho que se abaixou na hora certa, seria prejudicado pela fraca campanha da equipe. Em 1978 seria convocado para sua terceira Copa, mas acabou ficando na reserva na maior parte da competição.

Depois da perda do campeonato paulista de 1974, Rivellino ficou sem ambiente no Corinthians e acabou acertando sua transferência para o Fluminense do Rio de Janeiro. Estreou em 1975, num amistoso justamente contra o seu ex-time. O resultado foi 4x1 para os cariocas, com três gols de Rivellino.

O Fluminense na época foi chamado de "Máquina Tricolor", bicampeão estadual (75/76) e por duas vezes semifinalista do campeonato brasileiro. Além de Rivellino, havia outros grandes craques, como Paulo César Lima. Em 1978 transferiu-se para o El Helal, da Arábia Saudita, onde foi campeão da Copa do Rei e bicampeão nacional. Desavenças com o príncipe Kaled fizeram com que Rivelino encerrasse sua carreira mais cedo, em 1981, aos 35 anos.

Rivellino teria começado seu futebol jogando em quadras, na modalidade conhecida por Futsal. Graças a essa origem, desenvolveu uma série de jogadas curtas com a perna esquerda que viriam a fazer grande sucesso nas categorias de base do Corinthians, mais tarde no time principal.É tido como o inventor do drible "elástico", que consiste em fazer um movimento de vai-e-vem com a bola usando o mesmo pé. Mas o próprio Rivellino já disse, por diversas vezes, que copiou o drible de um colega do futsal, de origem japonesa.

Excelente cobrador de faltas, chamava a atenção pelos potentes tiros desferidos com a perna esquerda. Na Copa do Mundo de 1970, o primeiro gol da seleção brasileira foi feito por ele, fulminando o goleiro da Tchecoslováquia quando da cobrança de uma falta.



quarta-feira, 18 de junho de 2008

Taffarel


Claúdio André Taffarel sabia desde pequeno que dedicaria sua vida ao esporte. Na infância, quase escolheu o vôlei como modalidade, mas só se tornou ídolo nacional colocando suas mãos a serviço do futebol.
Começou sua carreira no Internacional/RS em 1984, passou pelas seleções de base e se destacou na conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul. Em 90, disputou sua primeira Copa do Mundo, aos 24 anos de idade. Transferiu-se para o Reggiana da Itália e seguiu construindo sua carreira. Passou também pelo Atlético-MG e virou ídolo na Turquia ao conquistar a Copa da Uefa pelo Galatassaray em 2000.

Apesar de ter feito vários milagres por onde passou, Taffarel nunca foi uma unanimidade. Mesmo depois de ter se consagrado na disputa por pênaltis na final da Copa do Mundo de 94, muitos críticos o classificavam como um 'frangueiro' que tinha sorte nas decisões.

Sempre tranqüilo, o goleiro provou o contrário, conquistando títulos e colecionando boas atuações. Disputou três copas do mundo e venceu uma.

Cansado das pressões, se recusou a se apresentar depois de ser convocado por Wanderley Luxemburgo em 99. Com uma carta educada à CBF, ele se despediu para sempre da seleção brasileira. Suas conquistas, no entanto, nunca serão esquecidas.

Suas maiores frustrações foram a derrota na final da Copa do Mundo de 98 e da Copa América de 95, para o Uruguai.

Chegou até a receber críticas do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que o acusou de ter falhado em algumas partidas. Depois, deu a volta por cima ao ser convocado por Zagallo para o Mundial da França, onde mais uma vez se consagrou na inesquecível disputa de pênaltis contra a Holanda. Naquele ano, o Brasil acabou sendo vice campeão.

Em final decarreira e longe dos holofotes no Brasil, Taffarel voltou a brilhar recentemente. Na disputa da Copa da Itália de 2002, conquistou mais um título. Defendendo as cores do Parma, ele ajudou a equipe a vencer a competição.

Apesar de ser lembrado pela conquista do Mundial de 94, Taffarel começou a fazer milagres logo no início da carreira. Em 1985, pela seleção de juniores, ele defendeu um pênalti contra a Nigéria. Graças a sua sorte e elasticidade, o Brasil venceu aquele Mundial.

Nas semifinais das Olimpíadas de Seul, em 1988, outro feito heróico. A seleção empatava com a Alemanha em 1 a 1. Geovani cometeu um pênalti em Klismann. Wolfgang cobrou e Taffarel defendeu a dez minutos do final. Na disputa de pênaltis, ele voltou a brilhar. Defendeu os chutes de Janssen e Wuttke. O atacante Klinsmann chutou na trave.

Na Copa do Mundo de 1994, brasileiros e italianos ficaram nervosos naquela final dura e sem gols. Frio, Taffarel defendeu a cobrança de Massaro. Baresi e Baggio ainda chutaram para fora. O Brasil era tetracampeão.

Quando todos pensavam que Taffarel havia se tornado um goleiro obsoleto, outra disputa por pênaltis na Copa de 98 entrou para a história. Desta vez, o adversário era a Holanda. Cocu e Ronald de Boer não conseguiram marcar graças a mais dois milagres de Taffarel.

Pelos clubes que passou, Taffarel também fez jus à fama. Em 2000, por exemplo, o Galatassaray levou a decisão da Copa da Uefa contra o Arsenal para os pênaltis. Lá estava o brasileiro para defender o time turco. Suker e Vieira acertaram a trave, mostrando que a sorte também é decisiva para um goleiro.


terça-feira, 17 de junho de 2008

Patrick Kluivert

Patrick Kluivert surgiu no AFC Ajax em 1994, mas foi em 1995 que ele começou a ganhar sua fama,ao fazer o único gol da vitória do Ajax sobre o Milan na decisão a Liga dos Campeões da Temporada 1994/1995,no Ernst Happel Stadium, em Viena, Áustria. É um atacante alto, forte, goleador e com uma grande técnica. Pode jogar tanto de centroavante ou como um atacante que se movimenta mais no campo.

Em 1997, foi para o Milan, mas no clube milanês, não obteve sucesso e foi negociado com o Barcelona, se reencontrando com o técnico Louis Van Gaal, técnico que o lançou no Ajax. Ao lado de seus compatriotas Phillip Cocu, Michael Reiziger, Zenden, Ruud Hesp,Frank de Boer, Ronald de Boer e Winston Bogarde, além de craques como Rivaldo, Luis Figo, Guardiola, Luis Enrique, Abelardo e Xavi, o Barcelona conquistou o Campeonato Espanhol da Temporada 1998/1999. Kluivert marcou 15 gols em 35 jogos. Jogou até a Temporada 2002/2003 mantendo uma boa média de gols, mas na Temporada 2003/2004, ele teve problemas pessoais e uma lesão no joelho que o afastou dos gramados por 3 meses,e obteve um rendimento muito baixo, e foi vendido ao Newcastle United FC, da Inglaterra. Para o seu lugar, foi contratado o camaronês Samuel Eto'o. No clube inglês,ele também não obteve sucesso, e foi negociado com o Valencia, aonde disputaria a Temporada 2005/2006. Porém, Kluivert reinscindiu seu contrato com o clube espanhol por sempre ficar no banco de reservas. Em 2006/2007 jogou no PSV Eindhoven. Actualmente joga em França no Lille OSC. Pela Seleção Holandesa, fez 79 partidas e 40 gols, sendo até hoje o maior artilheiro da Seleção Holandesa. Participou das Eurocopa de 1996, 2000 e 2004, e também da Copa do Mundo de 1998, aonde a Holanda, após ter empatado no tempo regulamentar com o Brasil por 1 a 1, com Kluivert fazendo a favor dos holandeses, perdeu nos pênaltis e também perderia a decisão o 3º lugar para a Croácia por 2 a 1.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Jürgen Klinsmann




Jürgen Klinsmann (Göppingen, 30 de Julho de 1964) é um treinador alemão de futebol e ex-jogador. Jogou como atacante e, graças aos seus cabelos loiros e a sua habilidade de marcar gols, logo recebeu o apelido de "Bombardeiro Dourado". A família de Klinsmann administra uma padaria no subúrbio de Botnang em Stuttgart e consequentemente ele é carinhosamente citado como o "filho do padeiro".

Klinsmann foi introduzido pela primeira vez ao futebol com oito anos de idade, jogando em todas as posições em sua juventude, incluindo a de guarda-redes. Ele começou sua carreira profissional com
dezessete anos de idade no Stuttgarter Kickers, que naquela época era um clube de segunda divisão. Em1984 ele se juntou ao mais prestigioso VfB Stuttgart, um membro perene da primeira divisão.
Além de jogar pelos clubes alemães VfB Stuttgart e Bayern Munique, Klinsmann jogou em muitos países da Europa - no AS Monaco na França, Inter de Milão eUC Sampdoria na Itália, e duas vezes no Tottenham Hotspur FC na Inglaterra. Durante sua segunda passagem pelo Spurs, Klinsmann decidiu se aposentar da carreira como jogador profissional de futebol no verão de 1998 após o Campeonato do Mundo.
Klinsmann teve uma carreira internacional frutífera, tendo seu primeiro serviço pela Alemanha em 1987 e no final colecionando 108 jogos e 47 gols pela Seleção. Ele participou das Olimpíadas de 1988, ganhando uma medalha de bronze; da Eurocopa de 1988, 1992 e 1996, chegando à final em 1992 e se tornando campeão em 1996; e das Copas de 1990, 1994 e 1998, ganhando a Copa do Mundo em 1990. Ele se aposentou da Seleção após a Copa de 98.

Com sua aposentadoria dos gramados, Klinsmann começou sua carreira comercial. Ele se tornou o vice-presidente de uma consultoria de marketing esportivo sediada nos Estados Unidos e foi envolvido na Major League Soccercomo parte do time do Los Angeles Galaxy.
Em 26 de Julho de 2004, ele retornou à Alemanha como novo técnico da Seleção, no lugar de outro tricampeão mundial de 1990, o ex-craque Rudi Völler, com quem ele fizera uma das melhores duplas de ataque do futebol mundial, no início dos anos 90. Klinsmann embarcou com muita disposição em um programa agressivo para alavancar a gerência da equipe e reestruturar a quase combalida seleção. Trouxe seu ex-companheiro de ataque na seleção alemã, Oliver Bierhoff para a diretoria, o qual ajudou a dividir os trabalhos em relações públicas combinados de seu antecessor do real aspecto de direção técnica da posição. Além disso, ele criou um movimento jovem para arejar e renovar uma equipe envelhecida que deu uma desastrosa demonstração
na Eurocopa de 2004. O objetivo final de sua atual posição era a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, na qual logrou um convincente 3º lugar.
Quando a Copa começou, a Alemanha toda (incluindo torcedores e imprensa) estava completamente desacreditada em relação à sua seleção, pois ele levou jogadores com ou nenhum crédito perante os torcedores como o zagueiro Huth, o qual era do Chelsea, contudo Klinsmann moldou um time competitivo e deu um espirito competitivo a seus jogadores. Apesar de sua gigantesca tradição, principalmente em Copas do Mundo, com 3 títulos mundiais e 7 finais disputadas, poucos supunham que a Alemanha acabaria chegando entre os quatro melhores times do torneio. Klinsmann assumirá o Bayern de Munique em lugar de Ottmar Hitzfeld que já anunciou que não seguirá mais como treinador da equipe ao fim da temporada. Com isso, o Bayern se tornará o primeiro clube que Jürgen dirigirá em sua promissora carreira como técnico.